Depressão Natalina

  • 24/12/2022

Depressão Natalina
  1. O fim do ano é um período onde ocorrem diversas festividades. É divulgado o clima de alegria e prosperidade, porém muitas pessoas não sentem essa alegria e percebem que existe algo errado. Sendo assim, começam a entender esse período como uma pressão a se comportar de uma forma diferente do seu real sentimento.

A depressão natalina ou depressão de fim de ano é definida pela angustia e falta de coerência do que a pessoa está sentindo com o clima de felicidade que a ocasião supostamente “exige”.

Normalmente esse período funciona como um “gatilho” para um transtorno depressivo latente. A angustia e a melancolia são os principais sentimentos.

Por ser uma época que é focada na importância dos laços familiares é costume pensar nos entes queridos que faleceram ou naqueles que se afastaram por conta da alguma desavença.

A sensação de solidão pode se tornar ainda mais intensa se uma pessoa especial já não faz parte do convívio.

Existe, também, uma tendência a olhar para o ano que está finalizando e pensar naquilo que foi planejado e não foi concluído. Dessa forma, para muitas pessoas, a não concretização se transforma em uma ansiedade que as impedem de viver plenamente o momento presente. As pessoas, envolvidas nesse dilema, passam a ficar tristes pelo passado e ansiosas pelo futuro.

É necessário estar atento, pois quando o estresse, durante essa época do ano, vem acompanhado de ansiedade, frustração e desânimo é possível que a depressão natalina esteja presente.

A família e amigos tem um papel vital na saúde mental do indivíduo. O ideal, quando perceber que o familiar ou amigo próximo esteja passando por esse processo, é perguntar o que está acontecendo e acolher seu sofrimento com empatia e sem críticas ou julgamentos.

Caso sinta-se deprimido nesse período, procure avaliar a intensidade, a frequência e o quanto esse sentimento o tem impedido de realizar suas atividades corriqueiras. Deve-se ter em mente que a tristeza faz parte do processo de vida do ser humano, porém se esse sentimento se mantém mais intenso que deveria e o afasta das tarefas do dia a dia, deve-se buscar o apoio de um especialista da área da saúde.

Por fim, vale lembrar, que para esses momentos difíceis, podemos contar com o serviço voluntário, de apoio emocional e prevenção ao suicídio, oferecido gratuitamente pelo Centro de Valorização da Vida - CVV que atende todos os dias do ano, 24h por dia, através do telefone 188 (totalmente gratuito) e por meio do site cvv.org.br.

Fonte: Portal ABM+Saúde

Imagens: Internet 

João Alexandre 


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